Quando realizar uma colecistectomia: o que você precisa saber

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A decisão de remover a vesícula biliar (colecistectomia) depende de vários fatores, como a presença de sintomas, o risco de complicações e as condições gerais de saúde do paciente. Aqui está um guia prático para entender melhor em quais situações a cirurgia é recomendada.

1. Quando a cirurgia é recomendada?

A colecistectomia laparoscópica é indicada principalmente para pacientes com cálculos biliares sintomáticos, ou seja, aqueles que apresentam sintomas como:

  • Cólica biliar: Dor intensa no lado direito superior do abdômen, geralmente após refeições gordurosas.
  • Náuseas ou vômitos associados aos sintomas.

Nestes casos, a cirurgia é recomendada porque os sintomas tendem a se repetir e há maior risco de complicações, como colecistite (inflamação da vesícula) ou pancreatite.

2. Situações específicas que exigem atenção imediata

  • Colecistite aguda (inflamação da vesícula biliar)
    • A colecistectomia deve ser feita precocemente, idealmente dentro de 24 horas após o diagnóstico, para reduzir o risco de complicações graves, como infecção generalizada ou abscesso.
  • Pancreatite biliar leve (inflamação do pâncreas causada por cálculos)
    • A cirurgia deve ser realizada durante a mesma internação para evitar novos episódios, que podem ser graves.
  • Gravidez e cálculos biliares
    • Se os sintomas forem severos ou houver inflamação, a colecistectomia laparoscópica pode ser feita com segurança, preferencialmente no segundo trimestre, quando o risco para mãe e bebê é menor.

3. Quando a cirurgia pode ser evitada?

  • Cálculos biliares assintomáticos

Na maioria dos casos, não é necessário operar. A cirurgia só é considerada se:

  • O paciente já vai passar por outra cirurgia abdominal superior.
  • Houver risco aumentado de complicações (ex.: cálculos muito grandes).

Pacientes idosos ou com outras condições graves

  • Se os riscos da cirurgia forem maiores que os benefícios, especialmente em pessoas com problemas cardíacos, pulmonares ou outras condições graves, o tratamento conservador pode ser uma opção.

4. A importância de individualizar a decisão

Cada paciente é único, e a decisão de operar deve levar em conta:

  • A gravidade dos sintomas.
  • O risco de complicações.
  • Condições de saúde gerais.

Converse com seu médico para discutir o melhor plano para o seu caso.

Se você está lidando com cálculos biliares e tem dúvidas sobre a necessidade de cirurgia, agende uma consulta. Juntos, podemos avaliar a melhor abordagem para a sua saúde!

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Dr. Oswaldo W. Marques Jr.

Cirurgia do Aparelho Digestivo – Proctologista

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